quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Capítulo Seis - Marrying The Danger.

- Então eu passo na sua casa mais tarde para fazermos o trabalho.
- Porque não podemos fazer na biblioteca?
- Porque eu quero conhecer sua casa.
- Não sei pra quê.
- Ah para de ser chata comigo SeuNome você sabe que eu sou legal, anda.
- Não quero você na minha casa.
- Porque? Acha que eu vou fazer o que? Te estuprar?
- Bem que você queria ne.
- Isso é verdade mas...
- IAN! - Eu exclamei batendo em seu braço e rindo.
- Enfim, passo lá às três.
- Tudo bem, mas é pra me ajudar.
- Pode parar de ser chata um minuto?
- Posso.
- Então teste isso até às três.
- Imbecil.
- Beijo, tchau, te vejo mais tarde.
Ele me deu um beijo no rosto andou até seu carro e arrancou, tIPO. Ele passaria na minha casa então eu tINHA que contar pra Elena.
- Alô?
- SeuApelido!
- Oi Els! Tenho uma n o v i d a d e!
- Qual???????
- O Ian vai lá em casa hoje - Eu disse fechando a porta do táxi.
- Mas o que? Já? Como?
- É, porque graças a minha linda, só que não, professora de geografia que nos colocou como duplas para um trabalho pra amanhã.
- Hmmmmmmmmm, já sabe que roupa vai colocar?
- Ué, roupa normal.
- Ha ha ha, você não é boa com piadas,prima.
- Eu sei...
- Vai soltar esse cabelo, porque nós não mudamos ele pra nada.
- Tudo bem...
- Vai usar um short
- Curto como putas não vai, por favor.
- Não tão curto, uma blusa com decote.
- Noussa, não eu vou quase me dar pro cara então - Eu disse e o taxista me olhou pelo espelho do carro com cara de “ eita porra “ .
- Essa é a intenção.
- Elena!
- Desculpa, arruma seu quarto. Vocês vão fazer o trabalho lá.
- Mas meu quarto nem têm espaço.
- Mas é mais prático, ou quer mesmo fazer as coisas na cama da sua mãe?
- Naaaaaaaao! Elena, você é muito pervertida! - Falei rindo ao perceber o olhar do taxista de novo.
- Que nada, às vezes é necessário, vamos lá, você têm que querer. Se não, não adianta.
- Tudo bem....
- Tudo bem significa o quê? Sim ou não?
- Sim, eu quero.
- Hm, então tudo bem, assim que você chegar em casa você me liga que eu vou te ajudar a arrumar tudo, enfim...
- Tudo bem, obrigada. Beijos.
- Beijos.
Assim que ela desligou cheguei ao McDonalds e paguei o táxi. Fiz meu pedido e recebi uma ligação da minha mãe.
- Oi?
- Filha, você deve estar almoçando, desculpa.
- Não, tudo bem... o que houve?
- Vou cobrir o plantão de uma amiga minha, portanto eu não vou dormir em casa, tudo bem?
- Não mas, pode ficar tranquila.
- Hm, sei que queria minha companhia, mas pode chamar a Natália se quiser.
- Vou chamar sim mãe, beijo.
- Fica com Deus.
- Você também, bom trabalho.
Hnmmmmmmmmmm então ela iria dormir fora hoje, que ótimo. Noussa SeuNome, mas que puta você, que isso.
Sai do McDonalds, fui pra casa e liguei uma chamada do skype com a Els, e ela foi me ajudando a escolher a roupa e arrumar as coisas. Que por fim, escolhi um short, e uma blusa e meu all star normal, me despedi de Elena logo quando ouvi a campainha tocar. Desci correndo e abri a porta.
- SeuNome, você está....
- Diferente? Ou eu diria normal?
- Você não parecia tão...
- Vai pode dizer que eu sou linda e na escola pareço uma nerd.
- Você é linda mas na escola parece uma nerd.
- Sabia! Vem, entra, logo.
- Tá sozinha nessa casa imensa?
- Estou. Porque? Vai sugar meu sangue como um vampiro? Praticar canibalismo comigo ou me estuprar?
- Olha, grandes opções.
- Palhaço, vem vamos subir.
Nós subimos e entramos no quarto. - Seu quarto é tão...
- Normal?
- Sim. Eu achava que...
- Eu era uma nerd mesmo ne. Pois é já chega disso.
- Tudo bem, desculpa. Eu trouxe o isopor.
- Trouxe? Sério?
- Não. - Ele disse e nós rimos.
- Então vamos lá comprar porque eu achei que pelo menos isso você ia fazer.
- Mentira tá lá no carro. Vou lá pegar.
Ele foi e eu fiquei arrumando as coisas no chão e imprimindo alguns conteúdos.
- Voltei! - Ele disse pulando na porta me fazendo rir.
- Ai que susto menino! Anda senta aí vamos acabar com isso.
- Apressada.
Então nós fomos cortando, encaixando as plaquinhas umas nas outras, até que só faltava pintar.
- Tem tinta aí?
- Tem sim.
- Hm, esqueci que sua casa é de nerd.
- Vai se foder.
- Você também xinga!
- Vai tomar no cu.
- Nossa! Estou impressionado! - Ele disse arqueando a sobrancelha e fazdendo uma cara forjada de surpresa.
- Idiota, anda pinta isso, escravo. - Eu disse jogando os potinhos nele.
Nós estavamos quase acabando quando ele veio me sujar com o pincel.
Nós estávamos sentados, eu encostada na cama e ele na porta. Ele veio atrás de mim e eu fui subindo, pra fugir, quando me vi com Ian Somerhalder encima de mim.
- Ian...
- Agora você vai deixar eu te sujar
- Fazer o que?
Ele passou o pincel pela minha bochecha, sujando completamente de tinta preta e eu ria.
- Ian... minha vez.
- Ah não, agora deixa eu acabar.. - Ele disse jogando o pincel longe e aproximando seus lábios do meu.
Seu beijo era rápido, mas com delicadeza, sua língua pedia passagem e eu concedia. Ele era apressado, a medida que nossas línguas brincavam uma onda de eletricidade tomou conta do meu corpo. Enquanto me beijava sua mão passeava livremente pelo meu corpo e a minha bagunçava completamente seu cabelo. Joguei minha cabeça pra trás, o que deixou meu pescoço livre para ele que foi descendo os beijos e deixando suas marcas. Deslizei minhas mãos pelos ombros dele, gravando cada toque na minha memória, e o abracei pelo pescoço, puxando-o pra mais perto. Ian embrenhou uma mão em meus cabelos e escorregou a outra até meu quadril. Nossas línguas se acariciavam numa sintonia perfeita, fazendo meu corpo inteiro formigar. Aquele sem dúvida foi o melhor beijo da minha vida. Ele conseguia ser firme e delicado ao mesmo tempo, me segurando perto dele e me provocando sensações novas com o mais sutil dos toques, como nunca ninguém havia conseguido. Fomos intensificando cada vez mais o beijo a cada segundo, até meus lábios ficarem dormentes e meu fôlego acabar. Mesmo ofegante, continuei beijando-o com a mesma avidez, sem querer desgrudar dele nunca mais. Eu comecei a acariciar sua nuca com minhas unhas, e passei a distribuir beijos e chupões em seu pescoço Ian passou suas mãos por debaixo das minhas pernas, apertando o interior das minhas coxas e me puxando pra mais perto dele. Senti meu corpo todo arrepiado com a respiração quente dele tão perto do meu ouvido. Comecei a puxar sua camisa pra cima, sentindo aquele conhecido volume entre suas pernas, e Ian interrompeu o beijo por dois segundos pra tirar a blusa. Meu Deus do céu. Que físico maravilhoso. Eu deslizava minhas mãos por sua barriga, peito, ombros e braços durante o beijo, sem saber de qual parte eu gostava mais. Ian escorregou suas mãos geladas até as minhas costas, me arrepiando com cada toque. Ele partiu o beijo, ofegante, e tirou minha blusa, sem precisar pedir minha permissão. Nada poderia descrever a sua reação ao observar minha barriga e meus peitos.
- Você é linda - Ele disse ofegante e eu sorri pevertidamente. Ele acariciava minha barriga de baixo pra cima e pousou suas mãos sobre meus seios, ainda parcialmente cobertos pelo sutiã. Ian os envolveu com suas mãos suficientemente grandes e os apertou devagar, como quem verificasse se aquilo era realmente real. Ele sorriu, satisfeito, e me beijou com urgência, tirando meu sutiã rapidamente. Ian começou a descer seus beijos languidamente pelo meu pescoço e colo enquanto apertava meus seios, até alcançá-los com a boca. Ele os chupava lenta e delicadamente com os olhos fechados, concentrado em me dar prazer. E estava conseguindo até demais. Eu acariciava seus braços e costas, incentivando-o, e ele continuou descendo seus beijos pela minha barriga, segurando firmemente em minha cintura. Quando chegou ao cós de meu short, ele me lançou um olhar determinado, como se nada fosse pará-lo mais. Sem querer que ele parasse mesmo, joguei minha cabeça pra trás ao sentir suas mãos apertarem minhas coxas com força e logo subirem até o botão do short. Cinco segundos depois, tanto o short como a calcinha já estavam longe dali.Ian abriu minhas pernas com cuidado, me observando de cima a baixo com os olhos ardendo de tesão. Sem dizer uma palavra, ele deslizou suas mãos desde os meus seios até alcançar o interior de minhas coxas, e inclinou-se para alcançar minha intimidade com a boca. Agarrei os lençóis da cama quando senti sua língua me tocar, devagar a princípio, mas aumentando a velocidade e a intensidade aos poucos. Não agüentei e comecei a gemer, arqueando minhas costas pra cima enquanto ele me lambia e sugava. Quando eu estava a ponto de gozar, ele subiu até nossas bocas se encontrarem, e calou meus gemidos com um beijo calmo e profundo. Ao mesmo tempo, ele começou a me masturbar com os dedos numa velocidade incrível. Eu agarrei seus cabelos com força, sem parar de gemer nem durante o beijo, e pude senti-lo sorrir. Não demorou muito e eu gozei, fazendo-o diminuir seus movimentos. Extasiada, minhas mãos percorreram todo o seu tronco, desenhando seus músculos do abdômen pelo trajeto, até alcançarem seu cinto. Arranquei-o com facilidade, e o empurrei, fazendo-o cair ao meu lado. Abri o botão de sua calça e ele mesmo a tirou, ficando apenas de boxer. Passei uma de minhas pernas por cima dele, sentada sobre seus quadris, e comecei a acariciar seu peito e barriga, olhando fundo em seus olhos. Ele havia me dado o melhor orgasmo da minha vida sem me penetrar, e eu pretendia satisfazê-lo com a mesma intensidade. Comecei a beijar e lamber sua barriga, sentindo seus dedos se enterrarem em meus cabelos. Fui descendo até alcançar sua boxer, e a tirei depressa. Deslizei minhas mãos por suas coxas, sorrindo pra ele, e segurei seu membro já bastante enrijecido. Demonstrando minha satisfação com o olhar, dei um beijinho em sua glande e o lambi de baixo pra cima lentamente, fazendo-o soltar um gemido rouco e fechar os olhos com força. Coloquei-o na boca até onde consegui, e novamente ele segurou meus cabelos, orientando meus movimentos. Eu alternava a velocidade, fazendo-o gemer alto quando estava rápido e gemer mais alto ainda quando estava devagar, como se estivesse reclamando. Tirei-o da boca após um bom tempo provocando-o, e o observei nu deitado na cama. Havia gotículas de suor por todo aquele corpo divino, e os cabelos dele começavam a grudar na testa. Ian, com os olhos semi abertos, retribuiu meu olhar com um sorriso desnorteado, o que só me motivou a continuar. Comecei a masturbá-lo rapidamente, deslizando minha outra mão por sua coxa e bunda, e mordendo meu lábio inferior ao vê-lo se contorcer de prazer. As mãos de Ian apertavam fortemente minhas coxas, e suas veias do pescoço saltavam a cada gemido dele. Voltei a chupá-lo com força, sem resistir, e então abri a gaveta do criado mudo para pegar uma camisinha (Só estava ali porque a Elena me forçou a comprar, valeu a pena). Ian abriu a embalagem com os dentes e me chamou, com a voz falha.
- Chega, pelo amor de Deus. - Olhei pra ele, tirando seu membro da boca, e ele me deu o preservativo. Coloquei-o depressa, tomando os devidos cuidados, e assim que terminei, ele me virou, ficando sobre mim novamente. Se posicionou entre minhas pernas, e me lançou um último olhar radiante antes de me penetrar com força e de uma só vez. Nós dois gememos alto, e eu finquei minhas unhas em seus ombros. Ian demorou alguns segundos antes de investir novamente, ainda se recuperando da primeira investida, e aos poucos aumentava a velocidade de seus movimentos. Ele tentava me beijar, mas estávamos ocupados demais com outras coisas pra sermos bons nisso. O máximo que conseguimos foi manter nossas testas unidas enquanto ele investia com cada vez mais força e me fazia arranhar suas costas sem nem pensar se estava machucando. Suados e ofegantes, logo o cansaço começou a tomar conta de nós, mas não estávamos dispostos a parar. Ian  jogou a cabeça pra trás, como se quisesse se segurar por mais algum tempo, mas não demorou muito e eu gozei pela segunda vez, fazendo-o desistir e gozar junto. Soltei um suspiro exausto e relaxei, sentindo cada centímetro do meu corpo suado. Ian desmoronou sobre mim e envolveu minha cintura com seus braços, totalmente esgotado. Eu o abracei pelo pescoço, dedilhando lentamente seus ombros, com um sorriso cansado no rosto. Tudo que eu senti por alguns segundos foi a respiração lenta de Ian em meu pescoço, me arrepiando inteira, até ouvi-lo dizer com a voz falha:
- SeuNome, você é...diferente.
- Que foi? Sou uma nerd gostosa?
- Também, - Ele disse e eu ri. - Mas eu esperava você mais... sei lá. Não sei explicar.
- Diz logo que eu sou diferente de todas patricinhas sem conteúdo que você pegou.
- Sim e convencida também. - Ele disse virando para me beijar.
Nós ficamos um bom tempo lá, abraçados, conversando....ele me contou como conheceu a escola, me contou mais sobre a Anne, eu não queria falar de assuntos desagradáveis mas ele insistiu, e disse até que ela têm muitos problemas e já foi até em uma psicóloga. Tomei um banho, ele também, pedimos comida japonesa, e passamos a tarde toda conversando, vem tv, nos beijando ( porque essa é a parte boa), até que ele disse que precisava ir.
- SeuApelido, preciso ir. - Ele disse tirando os braços de minhas costas me fazendo sentir desprotegida.
- Mas já? A minha mãe não dorme em casa hoje...
- Sim, porque preciso estudar para apresentar o trabalho amanhã, e tem prova na minha turma de sociologia.
- Como assim? Você pode estudar comigo e, aliás, nem sabia que você estudava.
- Nossa que engraçada. Se eu for estudar com você já sabe no que vai dar ne palhaça.
- Haha, é verdade. Vem vou te levar até a porta então.
- Ei, você é linda, eu amei passar a tarde com você. Até amanhã - Ele disse me dando um beijo intenso, calmo e longo,envolvendo minha cintura e meus cabelos enquanto eu apertava sua nuca contra mim e acariciava seus ombros.
Ele partiu o beijo puxando de leva meu lábio inferior me fazendo sorrir.
- Te vejo amanhã ne, dupla?
- Mas claro, dupla. - Ele disse me dando um selinho, virando as costas e arrancando com o carro.
Fechei a porta, desliguei a tv e subi pra conversar com a Elena, mesmo sem saber ainda o que estava acontecendo, eu queria ajuda pra exclarecer a confusão dentro de mim.

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