domingo, 17 de março de 2013

Aviso rápido

Oi gente! Entrei rapidinho só pra explicar pra vocês. Como a Mih disse, eu vou entrar em semana de provas amanhã, ou seja, não vou postar. Mas... assim que as benditas provas acabarem eu vou compensar vocês com 5 ou mais capítulos. Espero que entendam. Amo vocês!

sábado, 9 de março de 2013

Fanfic Marrying the danger [completa]

Marrying The danger por Miranda Perozini - @niallsm1le




Existe um nome específico para o sentimento que cresce dentro dos seres humanos após sofrerem nas mãos de outros. Esse sentimento se chama vingança.  Algo tão profundo capaz de te fazer cometer absurdos para alcançá-la. Porque esse sentimento corre dentro de nós?   Você foi encorajada a mudar e, a começar sua vingança aos poucos. Mas algo surge em seu caminho,e você por sua vez, perde o foco completamente.    E agora? O que é mais importante? A vingança tão sonhada ou a felicidade almejada?
Descubra em Marrying The Danger,Por Miranda Perozini




                                                                         Capítulo I
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31

Gostaria de agradecer a todos que estão comigo nessa fanfic desde o começo, a todos os leitores presentes e que ficaram me enchendo o saco para postar de cinco em cinco minutos, a Ana, que me incentivou muito porque, juro que no meio, eu quis parar como a outra e, a todos aqueles que rezaram por mim quando eu disse que estava mal. Pois é, é a vocês que mais uma de minhas fanfics está pronta ! logo logo vem mais! espero que tenham gostado. beijos de sua escritora, Miranda - @niallsm1le.

THIS IS THE END.


Trinta e um - marrying the danger.

Eu não acredito no que eu ouvi. Por mais que eu esteja grávida, não vou deixar isso passar nunca. As duas vão presas, estão em Orlando na casa de Elena aCHANDO que estão escondidas.
- Vamos logo com essa bagagem harry - eu disse batendo o pé enquanto ele tirava as malas do carro.
- Calma, sei que quer falar com elas mas não se esqueça de que está grávida.
- Eu sei, acabou? Vamos
Harry pisou fundo e, em poucos minutos estávamos na imensa casa amarelada de Elena, na qual ela tinha se mudado a poucos anos quando consguira seu primeiro emprego.

A porta estava aberta. Para duas fugitivas até que elas estavam bem despreocupadas.
- Fica ai - sussurrei para Harry enquanto subia as escadas e ele assentiu.
Subi as escadas lentamente procurando por sons ou pistas, enfim ouvi risinhos vindos do quarto de Elena. Mas que merda de risos irritantes. Decidi então parar para ouvir um pouco da conversa.
 - Mas, não acha que o primeiro lugar que virão nos procurar é aqui Els?
- Sim mas, daí falamos que não fomos nós.
- Tá mas, está na cara... e eles têm provas.
- Você está aprendendo a ser inteligente muito rápido, Anne.
- Idiota, o que vamos fazer?
- Colocar a culpa na Natália, óbvio.
- Mas ela não fez nada...
- Por isso que se chama, colocar a culpa...anta!
- Ai que lindo.... - eu disse parando na porta e colocando as mãos na maçaneta.
- O QUE? - as duas falaram juntas dando um pulo da cama.
- Eu disse, nada vai passar em branco mais na vida de vocês... vocês vão se arrepender de terem nascido.
Dito isso, avancei com a maior raiva do mundo fervento em meus olhos, explodindo em meu peito. 
Puxei Anne pela mão e agarrei seus cabelos cor de repolho com a maior força do mundo, na qual nem eu sabia que eu tinha e sacodi, enquanto não sei como chutava Elena até a ver caída no chão.
Foi uma surra completa com direito a tapas, socos, chutes, arranhões e ponta pés.
- SeuNome para ! você vai matar as duas!
- Não - eu disse continuando a chutas ambas.
- Amor ! é sério você pode ser presa junto com elas, por favor ! - ele disse, e eu não parei, só quando senti me agarrar  por trás e me tirar daquela casa.
- Você está grávida - disse Harry se sentando no banco do carro e relaxando.
- Estou grávida mas não estou morta, muito menos doente, anda!

[...]

- MAS VOCÊ E HARRY O QUÊ? NÃO..
- Mãe, tente entender.. você mesma já  me disse várias vezes que a sua idade se apaixonou por cada um que meu deus do céu, e eu que estou pelo meu primo, você vai contra?
- GRÁVIDA ?
- sim mãe, mas olha é seu neto... antes harry do que qualquer um aí pela rua.
- nisso você têm razão mas...tem certeza?
- claro que tenho mãe.
- eu só quero o melhor para você - ela disse e eu olhei para harry que, assistia a tudo na maior expectativa.
- eu sei que quer. ele é o melhor para mim mãe.
- sendo assim... quando vamos marcar a data? - ela disse e eu a abracei com a maior força do mundo ainda podendo ouvir:
- desculpas por não poder estar com você nos maiores momentos de sua vida. não seja uma mãe ausente como eu.
- mas eu ainda te amo.
- tambem te amo!

[....]

Exatos seis meses se passaram. 
- Então, acho que hoje descobrimos....
- Oba, que seja menino, que seja menino - harry repetia de dedos cruzados enquanto eu minha mãe rezavamos o contrário.
- Pois então...
- Está vendo isso? - o doutor apontou para uma dobrinha na tela...
- Sim - falamos juntos..
- Então... são GÊMEOS .
- GÊMEOS?
- DE MENINOS NÉ?
- DE MENINAS NÉ?
- Um menino e uma menina!
ótimo, um casal, que lindo! Harry me beijou e minha mãe ficou cheia de orgulho.  Atena e Liam.

[...]

Atena com as rosas, Liam com a bíblia. Ian e Natália, padrinhos e noivos, quem diria.
- Você Harold Edward Styles aceita SeuNomeCompleto como sua legitima esposa?



FIM

sexta-feira, 8 de março de 2013

Trinta - marrying the danger

- Calma, ela só está em estado de choque, irá acordar em...
- Aonde eu estou? No hospital? De novo não... e o meu filho? Filha? Minha semente? Ta aqui ainda?
- Sim...
- Então já posso levantar e.. - eu disse tentando me levantar mas sendo barrada por Ian, Harry, Natália E o doutor careca chamado Armando.
- Você ainda está com a pressão um pouco baixa, precisa se alimentar então, mandei prepararem uma comida especial... - Enjoo, posso comer no nandos? - perguntei enquanto o doutor me olhava com um ar pensativo e eu choraminguei. - Pelo bebê...
- Hmmm... tudo bem. Você sai do hospital hoje à noite.
- Quero ir a Orlando.
- o QUÊ? - Harry disse espantado e eu estranhei.
Fiquei a tarde inteira tentando saber o que o Harry quis dizer com aquilo e porque me impedia o tempo inteiro de ir a orlando.
- Então, achamos os culpados.
- o QUÊ? - Disse me sentando na cama.
- Elena, mandante do crime e Anne quem executou.
- Hm, adorei saber.
- Amor eu ia te contar mas...
- vOCÊ JÁ SABIA?
- Sim, mas você não estava boa ainda...
- Orlando ai vamos nós.

vinte e nove - marrying the danger

- MASOQUE? NÃO EU NÃO FIZ ISSO!
- HARRY PARA!
- NÃO EU NÃO FIZ!
- HARRY POR FAVOR, EU NÃO FIZ ISSO EU NUNCA FARIA ISSO!
- TÁ EU FIZ.
- HARRY? HARRY? ALÔ? HARRY???
- DROGA!
A campainha tocou, fui atender.
- SUA VAGABUNDA.
- QUE É HARRY?
- ELENA, VOCÊ É A PIOR PRIMA QUE UMA PESSOA PODE TER.
- O QUE FOI? EU SÓ QUERIA DAR UM SUSTO NELA TÁ....
- SUSTO? VOCÊ A QUASE MATOU, PORQUÊ?
- PORQUE EU SABIA QUE VOCÊ NÃO PODERIA FICAR COM ELA NO HOSPITAL... O IAN FICARIA LÁ, ELES IRIAM VOLTAR E PRONTO, SEUNOME FELIZ DE NOVO!
- NÃO ACREDITO QUE VOCE FOI TÃO BAIXA.
- EU FIZ ISSO SIM.... MAS NÃO COM MINHAS PRÓPRIAS MÃOZINHAS.
- QUEM VOCÊ MANDOU PARA MATAR SEUNOME?
- QUEM MAIS? MINHA LINDA AMIGA ANNE QUE EU HAVIA CONHECIDO PELA INTERNET FATALMENTE A.... UM ANO ATRÁS.
- O QUE?
- JÁ SABE AONDE ESTÁ SEU FILHO E SUA MULHER ? SE ELES ESTÃO BEM EM CASA?
- POR....AHHH O QUE VOCÊ FEZ?
- O FREIO DO CARRO DA SEUNOME NUNCA FUNCIONOU DIREITO...
- SUA VADIA, CACHORRA, FILHA DUMA PUTA. EU PODIA TE DAR UMA SURRA, MAS VOU DEIXAR ESSE PRAZER PRA MINHA MULHER, SUA LIXA.
Ele disse e saiu batendo a porta e correndo.
Juro que se essa garota não morrer agora, eu mesma vou lá e a mato! Só de raiva...

vinte e oito - marrying the danger

Dois meses depois...

- então, você não tinha uma boa relação nem com Anne, muito menos com Elena?
- Sim ..
- E, você acha que uma delas poderia e tinha motivos suficientes para fazer isso com você.
- Sim, o.senhor também acha isso. Não é?
- Exatamente.
Acenti e por um minuto minhas unhas pareciam muito interessantes.
- Obrigado SeuNome, volte assim que eu chamar.
- obrigado você - forjei um sorriso - espero que resolva meu caso logo.
Sai da sala e liguei o carro, antes de dar partida, parei para atender a ligação de Harry.
As coisas estavam muito bem entre nós. Nossa família aceitou melhor do que imaginavamos essa história toda e, minha avó chegou até a brincar dizendo “ vamos ver se assim vocês param de brigar “.
- Alooooooô? Como está a mamãe e nosso bebê? - Sim estou grávida dele....poucos meses mas, mamãe.
- Ooooi meu amor, estamos bem - eu disse passando a mão em minha barriga.
- O depoimento te abalou muito? Se sim posso dirigir para você, se você não se importar..
- Harry, menos você não precisa vir aqui só por causa de mim, estou bem, pode deixar.
- Tudo bem, então passo na sua casa mais tarde.
- Beijos amor.
- Tchau.
Ele desligou. Por mais que ame Harry, ele tem que se mudra logo para cá. Não vou mais suportar o ver só nos finais de semana!
Girei a chave, coloquei o cinto e pisei no acelerador.
O trânsito em gerala aqui é bem calmo, mas hoje estava calmo demais. As pistas estavam completamente vazias o que, na ponte, me permitiu acelerar um pouco mais.
Assim segui, até a metade quando, em uma curva, segui o procedimento normal. Porém, o freio não funcionou e, meu carro derrapou completamente na ponte, batendo na mureta e ficando em vertical, de cabeça para baixo.
Não vi nada, senti meu corpo todo parar, só ouvia meu celular tocar, mais nada.

vinte e sete - marrying the danger

- À partir dessa coleta de depoimentos, podemos apontar duas principais suspeitas. Elena e Anne.
- E, não descobriram qual das duas são?
- Não, Harry. Agora só o depoimento de SeuNome poderá influenciar.
- Eu o que? - disse entrando no quarto.
- Você precisa prestar depoimento, amor.
- Assim que eu melhorar, eu prometo - eu disse com um pouco de eforço para sair da cadeira de rodas e me sentar em minha quase que confortável cama de hospital.
Eu havia acabado de voltar de um exame, e ainda não estava conseguindo andar muito bem, logo logo vou passar para as muletas e depois já irei andar, assim espero .
Creio que qurm fez isso não queria me machucar, só me dar um susto, sei lá.....não sei ao certo mas não me lembro quem foi.
- Amor, o delegado já foi, a Natalia está em casa, o Ian na escola...
- E eu em uma cama de hospital, nada disso - eu disse afastando seus lábios com o dedo.
Ele riu, ageitou os cachos e disse:
- Não quero fazer isso em uma cama de hospital! Pervertida!
- Disse o santinho...
- Sei que sou gostoso mesmo (créditos a dani por essa sjdbdhd), mas só quero ficar deitado do seu lado... sentindo seu cheiro, matando a saudade.
- Então vem - eu disse chegando para o lado com um pouco de dificuldade.
Ele se deitou do meu lado, e me envolveu com seus braços. Incrível como, mesmo com algumas partes do corpo sensíveis, pude sentir casa toque seu, seu cheiro, e seus cachinhos nas minhas mãos. Eu estava com saudades disso. Dele. De enterrar meu rosto no pescoço dele e ficar ali. De chorar naquele ombro. De beijar aquela boca. De tudo. De cada centímetro de seu corpo. Era meu. Meu.

quinta-feira, 7 de março de 2013

vinte e seis - marrying the danger

Narração Elena.

- bom dia, Elena, correto?
- Sim... Bom dia - eu disse prentendo os cabelos em um nó, e apertando a mão do homem a porta - gostaria de entrar?
- não, obrigada. O que eu tenho para falar é bem breve...
- O que seria?
- Só peço que assine aqui para confirmar sua intimação a prestar depoimento na policia federal de nova york.
- Que?
- Apenas assine e compareça.
- Tudo bem, - eu disse ainda um pouco surpresa, enquanto pegava na caneta.
- Passar bem - ele disse e eu sorri forçado e fechei a porta.
Eu gelei. Não me disse o porque, só me intimou.
Um frio percorreu minha espinha. O que eu tinha feito de errado nas últimas semanas a não ser bater em um nerd e assaltar a cantina?
Isso é muito estranho, preciso prestar depoimento de quê? Pra quê? Quem morreu? O que fizeram? Com quem fizeram e porque meu nome está no meio.

Esse capítulo ta pequeno, mas é só uma ponte... não liguem, ok? Boa noite, miranda <3

vinte e cinco - marrying the danger

Narração Harry Styles.

- Oi, posso...falar com você?
- O que você quer?
- Relaxa Ian. - Eu disse me sentando ao teu lado enquanto o via esfregar as mãos sem parar.
- Olha... eu sei que você gosta demais da SeuNome e, se sente culpado por achar que Anne é a culpada disso tudo.
- Sim, ainda amo a seunome e sei que anne é a culpada.
- Ou talvez não, Ian. Olha, eu não posso fazer nada se eu amo seunome com todas as minhas coisas. Uma coisa inexplicável...
- Ela tem o poder de fazer as pessoas se apaixonarem loucamente por ela...
- Pois é.
- Desculpa, cara.
- Eu que te devo desculpas Ian. Te desrespeitei quando beijei SeuNome na sua frente, desculpe.
- Eu.... estou tentando esquecer SeuNome..
- Sim, faça isso - eu disse e logo depois nós rimos percebendo o quão autoritário aquilo soou.
- Mas, posso te pedir uma coisa?
- Diga, somerhalder.
- Eu queria poder... não me afastar de seunome.
- Mas claro. Você não tem que me pedir permissão para nada. Ela gosta de você.
- Se nós a vermos feliz - falamos juntos - ficaremos felizes.
Nós dissemos e fizemos um toque engraçado com as mãos.
Era estranho declarar “ paz “ ao inimigo. Mas SeuNome gosta dele e, ele parece beeeeeeem interessado na Natália, pelo que notei. Ou, notei errado?

quarta-feira, 6 de março de 2013

vinte e quatro - marrying the danger

- Desculpe atrapalhar vocês dois mas, o médico vai vir aqui daqui a alguns minutos - disse Natália entrando no quarto.
Ela não havia pego nada demais, até porque, não aconteceu. Nós só..rimos, brincamos e lembramos um pouco de nossos três divertidos anos juntos. Por esse lado, quando paro pra pensar.. não tenho tantas histórias assim com Harry. Sei que não é isso que pesa mas, de certa forma conta.
- SeuNome, vamos lá, você vai ficar boa, ok? - Ian disse passando a mão em meus dedinhos do pé. Poderia ser um simples toque, mas desta vez eu senti. Consegui sentir que ele estava tocando.
- IAN! NATÁLIA! CONSEGUI!
- CONSEGUIU O QUE?
- EU SENTI! EU SENTI O IAN TOCANDO MEU PEEEEE!
- Tudo bem... agora vou beliscar sua perna... - Ele disse apertando minha pele devagar. No começo, não senti, mas depois senti de verdade.
- sENTI!
- Sentiu o que?
- Ela não está mais insensível ao toque, doutor! - disse Ian, o abraçando inconscientemente.
- Isso é bom! Agora vamos tirar o exame de sangue para provarmos que você está se recuperando numa velocidade incrível!
- Tudo bem - eu disse contendo minha emoção.
Estava tão feliz que mal lembrei de me preocupar com harry. Me preocupar em saber aonde ele está, o que está fazendo e se foi embora ou não.

- Oi? posso participar da festa? - ele disse entrando no quarto me fazendo abrir um sorriso enorme.
- o que houve?
- amor, estou sentindo!
- sério? não acredito! - ele disse tão empolgado que, provavelmente por impulso, me deu um beijo na frente de Ian.
Juro que me deu pena. Fiquei pensando nele, e como devia estar se sentindo ao ver aquilo.  é  claro que eu estava morrendo de saudades do beijo de Harry. Sua boca macia, sua delicadeza e a forma com que ele me fazia o querer mais e mais. Isso eu estava sentindo muito bem.. hahahhha.
Pude sentir Ian saindo do quarto, então mordi de leve seu lábio inferior o fazendo parar e murmurar um ' ' desculpa  ' ' meio sem jeito.
- Então.. só não vou lá falar com ele, porque não posso sair daqui. - eu disse e Harry riu.
- tudo bem amor, eu vou falar com ele....
- o que? - perguntei fazendo menção em me levantar mas sendo barrada por ele.
- sim, e você fica ai - ele disse saindo do quarto.
- Natalia! os dois vao se matar!
- relaxa seunome!

vinte e três - marrying the danger


2 anos depois.....

Dois anos dormindo. Dois anos sem ver a luz do sol. E agora, nada mais é como antes. Ainda estou no hospital. O tratamento é difícil. Ainda não sinto minhas pernas, e não tenho sensibilidade nas mãos.
O médico disse que, isso é efeito do coma, pois o corpo adormece por muito tempo e, quando volta, não está acostumado.
- O médico já está vindo para mais uma sessão de acupuntura.
Essas agulhas no meu corpo são a pior coisa do mundo, depois de dormir por dois anos.
Eu poderia ter morrido. Ainda não sei porque. Não me lembro de nada. Só de que estava na biblioteca e..puft! A lembrança me foge do nada.
- Bom dia, SeuNome!
- Bom dia....dou...tor - disse com dificuldades.
- Tenho ótimas notícias! Os resultados de seus exames estão melhorando consideravelmente!
- Sério?
- Isso é bom amiga! - Natália disse, passando suas mãos por meus cabelos.
As vezes tenho pena dela. Perguntei a uma enfermeira e, ela me disse que durante dois anos, Natália não saiu desse hospital.
A sessão correu bem, pude sentir algumas agulhas no braço, mas na perna ainda não...
- Tudo bem, por hoje acabou...
- Graças a deus!
- Mais tarde faremos outro exame de sangue para ver a taxa de substâncias, tudo bem?
Fiz um jóia com o polegar e sorri fraco. Logo quando o médico saiu, Natália sentou em minha cama e eu comecei.
- Então, pode começar a contar os babados aGORA.
- Tudo bem.... O que você quer saber?
- Quem ficou com você aqui?
- O tempo inteiro? Ian.
- Harry não deu nem as caras?
- Logo no primeiro dia mas depois disse que não poderia faltar a escola e nem nas férias ele apareceu por aqui.
Senti uma lágrima descer queimando por minhas bochechas.
- Desculpe.. - Uma voz conhecida disse entrando no quarto.
- Harry?
- Meu amor... me desculpe por não poder ficar aqui. Caso você tenha se esquecido, ainda somos primos e, não tem como eu sair de casa assim todos os dias. Ainda mais em Orlando.
- Tudo bem, eu te amo e... Natália, posso falar com você um instante?
- Pode - Harry disse saindo do quarto com passos lentos e tristes.
- O que foi?
- Me sinto estranha com ele.... onde está Ian?
- Lá fora.
- cOM HARRY?
- Eles não vão brigar.
- Espero.
- Quer ver Ian?
Acenti e ela saiu para o chamar.
Ele logo entrou, seus olhos azuis iluminaram o ambiente por completo, seus cabelos estavam com um corte de cabelo diferente, jogados pro lado errado, e estava com uma sobrancelha arqueada. Nesse momento, poderia morrer de tanta perfeição.
- Oi.
- Natália disse que queria me ver.
- Obrigada, de verdade.
- Só, te amo e, me senti culpado... por mais que não tenha saído o resultado de sua investigação, por incrível que pareça. Me sinto culpado por pensar que foi Anne.
- Não sabemos quem foi..nem eu me lembro. Você...
- O que?
- Senta aqui do meu lado para eu passar minhas mãos em seu cabelo como antes?
- Claro - ele disse sorrindo e eu sorri também, pela primeira vez, à vontade.
Então lembrei de tudo o que vivi com ele, e, por mais que aquela não fosse a intenção.. tudo ali foi real.

Vinte e dois - marrying the danger

Narração Ian Somerhalder.

- Bom dia, Somerhalder.
- Bom dia, doutor.
- Sente-se e comece por...
- De onde eu conheço a SeuNome?
- Isso.
- Bom, SeuNome é uma menina estudiosa e muito inteligente por quem eu me interessava cada dia mais. Até que um dia sentamos em dupla em uma palestra e, confirmei meus bons pensamentos por ela. Nós fomoz fazer um trabalho em dupla em sua casa e nos beijamos. Eu me apaixonei cada vez mais por ela. Namoramos três anos. Até o dia do baile de formandos. Onde eu a peguei beijando seu primo, Harry.
- Então, o que você fez?
- Eu perguntei o que estava acontecendo.. ela tentou se justificar mas, eu não ouvi e a humilhei na frente de todos.
- Então...
- Então paramos de nos falar e, ela assumiu com seu primo. Eu fiquei com muita raiva no início, mas pedi desculpas e disse que realmente a amava. E sim, nunca a consegui esquecer.
- Você mataria SeuNome por raiva?
- Não. O que aconteceu com a SeuNome?
- Você não sabe?
- Não, por favor, me conte - eu disse me apoiando na mesa em sinal de desespero.
- SeuNome está no hospital pois foi encontrada caída no chão da biblioteca com um furo no pescoço.
- o que ela têm? Está viva? Pode me dizer?
- Infelizmente, não posso te dizer.
- Tudo bem...
- Você sabia de mais alguém, que odiava SeuNome com todas as forças além de sua irmã?
- Sua prima Elena...
- Elena?
- Sim. Ela influenciou SeuNome a me namorar por interesse e, depois de me magoar parece que SeuNome se revoltou contra ela.
- parece que? São só rumores?
- Sim, eu só ouvi falar. Não sei de nada certo.
- sim Ian, obrigada.

Vinte e um - marrying the danger

Narração Anne Somerhalder.

- Então Anne, poderia me contar...como foi seu dia hoje?
- Meu dia?
- Exatamente.
- Eu...
- Com detalhes, por favor.
- Cheguei a escola com meu irmão Ian, fui cumprimentar minhas melhores amigas, conversamos sobre garotos, depois fui até meu armário, peguei meus livros e fui para minha primeira aula, de espanhol. As aulas fluiram normalmente, até a hora do recreio.
- Porque até a hora do recreio?
- Na hora do recreio, comi um brownie com minhas amigas e fui até a biblioteca procurar um livro para o trabalho de literatura. Letícia, a bibliotecaria, não estava lá, por isso decidi procurar SeuNome, pois todas as terças, ela passa na biblioteca.
- E você a encontrou?
- Sim, caída no chão.
- caída?
- Sim, caída no chão com um furo no pescoço.
- E o que você fez?
- Chamei Natália, sua melhor amiga para levá-la ao hospital.
- Não tem ideia do que tenha acontecido?
- Não. Deve ter sido alguma queda de pressão.
- Sim e, como era sua relação com a SeuNome?
- A SeuNome namorou meu irmão por três anos. Por interesse.
- Por interesse? Como assim?
- Meu irmão é o garoto mais popular da escola e, ela a nerd que todos zuavam. Ela começou a namorar meu irmão apenas para deixar de ser zoada pela escola. Até o dia do baile de formandos.
- O que houve no baile de formandos?
- Ian pegou SeuNome beijando seu primo, Harry.
- Então eles terminaram?
- Sim, mas antes disso meu irmão a humilhou na frente de todo o baile.
- Ele ficou com raiva dela?
- Creio que sim.
- Mas antes, eu havia perguntado sobre a sua relação com a SeuNome.
- Ela é a nerd da escola. Eu sempre a humilhei.
- E o fato de ter magoado teu irmão te fez mais ódio?
- sim.
- Ótimo, por hoje é só, obrigada senhorita Somerhalder.
- De nada - eu disse, apertando a mão do oficial gato.

terça-feira, 5 de março de 2013

Vinte - marrying the danger.

Narração Ian Somerhalder.

Cheguei em casa, ainda preocupado com a SeuNome, decidi ligar para o telefone dela, mas ninguém atendia. A mensagem eletrônica era a voz de Natália, dizendo para ligar daqui a um mês, com a emoção constante na voz. Me pareceu estranho.. liguei para ela, e também não atendeu, com a mesma mensagem de “ deculpe mas, me ligue daqui a um mês “.
Não tinha o número do sortudo que estaria com a SeuNome agora, só por isso não liguei, caso contrário, ligaria mesmo!
- Oi repolho roxo.
- sai menino! - Anne disse subindo as escadas.
- Ainda quero saber o que fez com a seunome! - gritei ao pé da escada e pude ver de longe seu dedo do meio para mim.
Joguei a mochila em um canto da sala e desabei no sofá. Assim que deito, ouço a campainha. Que ótimo.
- Oficial de Justiça, boa tarde.
- Boa...tarde. - disse com dificuldades. O que um oficial de justiça estaria fazendo aqui?
- Vim para entimar Anne e Ian Somerhalder para depor na delegacia central da polícia fedeal de Nova York.
- Mas como? Do que estamos sendo acusados?
- Tentativa de homicídio.
- An?
Fui ao pé da escada e chamei por Anne, que desceu correndo com uma caneta prendendo seus longos cabelos roxos cor de repolho.
- O que foi?
- Estamos sendo intimados a prestar depoimento na delegacia da polícia federal.
- Por....? - Ela perguntou segurando meu braço com um pouco de força.
- Tentativa de homicídio - O juiz nos interrompeu.
- Por quem fomos denunciados? - Anne perguntou depressa me fazendo estranhar.
- A denúncia é anônima, senhora. Só peço que os dois assinem aqui e compareçam.
- É claro - disse assinando e Anne logo em seguida assinando também.
Fechei a porta e me virei para encarar Anne que, subia as escadas tranquilamente seu idolosinho justin bieber.
- EI, EI, EI - Eu disse indo até ela e a puxando pelo braço.
- Que foi veado - ela disse tirando os fones.
- Quem você tentou matar?
- Como assim quem eu tentei matar garoto, eu não mato ninguém, mas mordo.
- Sem palhaçada Anna, agora.
- Eu ODEIO QUE ME CHAMEM DE ANNA, IAN ME LARGA.
- NÃO ATÉ ME CONTAR QUEM VOCÊ TENTOU MATAR.
- NÃO TENTEI MATAR NINGUÉM, IAN, ME LARGA POR FAVOR.
- Larga sua irmã agora, Ian. - Minha mãe disse entrando no apartamento. Ótimo. Nossa, perfeito. Pra melhorar tudo nossa mãe acaba de voltar de viagem.
- Mãe! - Anne disse pulando em seu pescoço.
- Oi mãe! Você veio para ficar?
- Não - deus ouviu minhas preces - é só uma conexão para minha próxima parada.
- Ah sim.... me dá um abraço então.
- Ah meus filhos, estava morrendo de saudades! - Ela disse nos abraçando enquanto caía no sofá. - mas nossa, vocês que arrumam essa casa?
- Mãe, pra alguma coisa a Anne tem que servir.
- Ian.....
- Parei.
[·····]
Oito da manhã. Eu estava pronto. Chamaram nossos nomes, então, separados entramos.

Dezenove - marrying the danger

Narração Ian Somerhalder.

O sinal tocou e decidi procurar pela SeuNome antes que Nina viesse me encher o saco.
Tarde demais.
- Ooooooooi Ian!
- Oi Nina. Viu a SeuNome por aí? - depois que perguntei percebi que, não deveria ter perguntado. Escândalo em 3..2..1..
- mAS COMO É QUE É? você levou um chifre e ESTÁ ATRÁS DESSA GAROTA? - Ela gritou pro corredor inteiro me fazendo desabar as mãos sobre o rosto.
- Ah deixa. - disse virando as costas e andando em direção a biblioteca.
- Ahhhhhh não Ian, volta aqui amorzinho - ela disse correndo atrás de mim se equilibrando sobre seu salto agulha.
- Chega Nina! Vai embora e pára de show!
- Mas você me ama! - Ela disse se ajoelhando aos meus pés.
Sim, todo o secundário de Nova York estava olhando para nós.
- Levanta daí. Vai viver sua vida sem mim, eu só estou com você para esquecer a SeuNome e só porque você é...boa de cama.
- Só?
- Aliás....nem boa de cama é. Me esquece.
Entrei na biblioteca, sabia que SeuNome estaria lá.
Que ótimo, mais uma mulher enfurecida no meu pé. Demais pra mim.
Procurei SeuNome por todos os cantos e não a achei, até perguntei Letícia mas, de acordo com ela, SeuNome deve ter ido embora no seu horário de almoço.
Então deixei pra lá e voltei para a quadra.
Joguei três partidas de futebol, duas de baseball e o sinal tocou. Voltei para sala e vi Anne passar toda felizinha por mim. Puxei seu braço para podermos conversar.
- Ei repolho roxo.
- Oi Maninho.
- Porque está felizinha assim hein?
- Ganhei na loteria.
- Uau vamos ficar mais ricos que já somos? - perguntei com falso ânimo.
- Não, é mentira! Te peguei haha - ela disse com aquela voz nojenta de filha mimada.
- Cadê a SeuNome?
- Você não precisa se preocupar mais com ela, pode ter certeza.
- O que fez com ela???
- Você descobre.
- Anne volta aqui!
- Você é esperto maninho...
Mas o que ela quis dizer com isso?

segunda-feira, 4 de março de 2013

Dezoito - marrying the danger

- Ela recebeu uma grande quantidade de drogas e substâncias nocivas na veia.
- A SeuNome tava se drogando?
- Harry ela nunca faria isso, prossiga doutor.
- Enfim, a paciente possui um sistema imunológico muito frágil, e passou por grandes complicações ao tentarmos reverter o processo em andamento de overdose.
- Deram uma ingeçação com drogas na veia da minha amiga? - perguntei incredula.
- mais especificamente no pescoço, o que é bem pior.
- Mas, porque ela respira por aparelhos? - harry indagou.
- Porque ela está com dificuldades de respirar normalmente e, sinto lhes informar que... a paciente está em coma.
- COMA?
- Doutor, explica direito - pedi enquanto segurava o braço de Harry para não dar um soco no narizao do doutor.
- SeuNome está com uma grande quantidade de substâncias que ainda não conseguimos retirar pela rejeição do sistema dela aos medicamentos preparatórios... por isso está inconsciente.
- E o que vocês vão fazer?
- Esperar ela acordar?
- Não...de semana em semana testaremos métodos novos até retirarmos tudo.
- Mas, isso não fará mal dentro dela?
- Não. Não por enquanto, se ela não reagir a nada, irá fazer muito mal.
Eu e Harry ficamos parados, incredulos tentando processar tudo. Afinal, éramos apenas dois adolescentes enquanto a mãe da Seunome estava em mais uma de suas viagens de negocios sem fim.
- Com licença - o doutor disse e depois se retirou.
- Cara - eu disse me jogando na desconfortável poltrona e soltando um gemido abafado de dor após bater com minhas costas na superfície nada macia do encosto.
- Foi ele.
- Harry....o Ian não faria isso.
- Senhorita Natália Casotti? - Um oficial da polícia federal disse entrando no quarto sem bater.
- Eu. - disse me levantando e ajeitando o vestido.
- A senhorita poderia nos acompanhar a recepção do hospital?
- Claro.
- Eu cuido dela... - harry sussurrou para mim e eu sorri.
Chegando a recepção, me sentei novamente, em uma cadeira mais confortável desta vez; foi então que ouvi o policial perguntar :
- Natália, me descreva a cena do crime.
Crime?
- Eu cheguei a biblioteca, e vi a SeuNome recostada na poltrona. Porém não estava normal. Estava com o pescoço pendurado. Então percebi que havia um furo em seu pescoço.
- Não havia mais nada ao seu lado além do livro que estava lendo?
- Não...
- Não tem idéia de quem é o autor ou mandante disto.
- olha...
- É necessário para descobrirmos quem fez isso com sua amiga, diga absolutamente tudo que saiba e ache importante.
- Tudo bem...
- Até os detalhes que você não ache importante.
- Os irmãos Somerhalder.
- Que relação eles tinham com sua amiga?
- Ian éex namorado dela, e Anne, sua irmã, sempre a detestou. E quando SeuNome traiu Ian, ele se rebelou contra ela, e Anne acumulou ainda mais ódio da minha amiga. Por isso há grandes possibilidades de serem os dois.
- Sim, o nome completo deles é Somerhalder, correto?
- Sim.
- Mandem interrogarem Anne Somerhalder e Ian Somerhalder ainda hoje - o policial disse tocando no braço de um oficial ao seu lado.

Na mesma hora, me permiti abrir um sorriso pela SeuNome. Por mais que os interrogassem, não acho que algum dos dois poderia ter feito isso, é.. crueldade demais.

domingo, 3 de março de 2013

Dezessete - marrying the danger


Opcional/baixar : One direction - same mistakes. (Recomendo que se comece a ler depois que começarem a cantar)

Eu não via nem sentia nada, me parecia que não respirava, não ouvia as pessoas a minha volta. Se é que havia alguem. A mesma rajada de vento conhecida tomou minha mente.

- promete que nunca vai me abandonar?
- Prometo.
- Nós vamos ser o casal mais feliz do mundo - dissemos depois de nos beijarmos.

- TUDO QUE EU VIVI FOI UMA MENTIRA E VOCÊ NÃO TINHA O DIREITO DE ME TIRAR DA MINHA VIDA.
-  VOCÊ SAIU DA SUA VIDA PATÉTICA PORQUÊ JÁ ESTAVA NA HORA. ATÉ QUANDO IRIAM PISAR EM VOCÊ?

- Irá se chamar Belle.
- Lindo nome, filha.
- Obrigada mamãe, a belle é linda.

-ESSA GAROTA, É UMA PUTA, UMA ARRASADORA DE SENTIMENTOS. ELA MERECIA SER PRESA.

- Seunome eu te amo, eu nunca vou te deixar, por mais que todos fiqem contra nós.

- Oi meu nome é Natália.
- oi o meu é seunome.

- Vamos ser amigas pra sempre.

- Você passou! Você está no ensino médio!

Eu amo Ian Sonerhalder.

Eu amo Harry Styles.

- VOCÊ É UMA ESTÚPIDA.
- EU? VOCÊ É UMA MANIPULADORA.
- TE MANIPULEI PORQUE VOCÊ É ESTÚPIDA E DEIXOU
- SÓ QUERIA ALGO NOVO.
- VOCÊ FOI IDIOTA.
- CALA ESSA BOCA - eu disse e levei minha mão a sua cara.

- Olha dudu, como ela é feia!
- Sim, olha os dentes tortos dela!

- Você merece usar isso, vadia - uma menina disse colocando um chapéu em mim.

- Nunca mais vão pisar em você.
- Te amo Ian.

- Harry você é o amor da minha vida.

- SeuNome eu te amo.

- Traidora...
- Puta....
- Como é chifrar o ian?

You never really can fix a heart.

- Filha, o papai....morreu.

- MAAAAAAAAAAAE A BELLE MORREU!!

- SeuNome, eu vou mudar de escola...
- mas amiguinha como vou ficar sem você?

- Nossa como você cresceu.

- olha como a nerd veio gostosa hoje pra escola.

- Oi garota das unhas criativas.

- HARRY TEM UMA PIRANHA NO TELEFONE.

- Eu sei que você me quer.

- IAN SOMERHALDER E SEUNOMECOMPLETO!

- Então eu passo na sua casa para fazermos o trabalho?

- Você é incrível.

- Amor, você dormiu durante o filme.

- Aposto que vejo o filme todo hoje!

Eu morria de medo. Mas também morria de vontade de morrer.

Você é diferente das outras.

Você é especial.

Minha filinha, eu te amo tanto.

Papai nunca vai te deixar.

Ele me deixou.

Todos me deixaram.

- Escolham uma pessoa para ficar de fora do jogo.
- SEUNOME!!!!!

- Você foi a coisa mais linda que aconteceu na minha vida.

- A anne está certa, você merece morrer.

- Eu te ajudo e é um tapa na cara que recebo?
- você não me ajudou em nada,Elena.

Acho que meu número está maior.

Meu cabelo cresceu.

Mais um ano, desta vez no último ano do fundamental.

- Mamãe, eu quero ir para casa, não quero ir para esse lugar.
- Esse lugar se chama creche filha, e você vai ficar bem aí.

- Natália eu te odeio!
- Eu também te amo!

Hoje vou ter a tarde pro harry.

Unbroken.

Seja inquebravel.

- João! Peça desculpas a colega, isso é bullying. Terei que ligar para sua mae.

- Desculpa docinho, mas sua roupa tá muito feia, talvez se eu jogasse suco aqui....quem sabe ficaria melhor?

- Você é linda, não merece ser desprezada.

- CARALHO SEUNOME, LEVANTA ESSA CABEÇA. PISA NA CARA DE TODO MUNDO QUE PISOU EM VOCÊ.

- VOCÊ É MELHOR QUE ELES, PORRA.

Apenas me entreguei a tudo aquilo que eu estava vivendo. Seja lá o que for. Se eu morrer, já não era sem tempo.

Dezesseis - marrying the danger.

Narração - Harold Edward Styles.

Era uma terça, eu estava morrendo de saudades da SeuNome, porém sou um cara muito orgulhoso, e ela me disse algo que eu não gostei... Esse tal de Ian querer voltar com ela. Por incrível que pareça em relação a ela, Harry Styles O pegador não se garante mais. Afinal, ela o trocou e pode me trocar também, nunca se sabe. Eu a amo demais e não quero que nada aconteça a ela, jamais.
Por falar nisso, São 9:45, e esse horário é o nosso intervalo na escola. Resolvi ligar. Chamou e ninguém atendeu. Então liguei para Natália.
- Alô?
- Harry? É você?
- Sim o que foi Natália?
- Harry me ajuda...
- Calma, respira o que houve?
- A....
- O QUE TEM A SEUNOME? O QUE FEZ COM ELA?
- Eu... Harry eu não sei.... eu encontrei...
- VOCÊ ENCONTROU O QUE NATÁLIA ?
- Encontrei.... ela caída na biblioteca e... tão botando ela na ambulância...
- AN? EU TO INDO AÍ.
- agora?
- INDO PRO AEROPORTO.
- mas você tá na escola.
- QUE SE DANE NATE, EU TO INDO PRA ONDE VOCÊ ESTÁ AGORA.
Eu disse desligando o telefone e correndo até a sala para pegar a mochila.
A pendurei nas costas e sai correndo. Corri pelo quarteirão inteiro até um ponto de táxi e pedi para ir o mais rápido possível ao aeroporto.
Eu iria até lá de bicicleta mas iria parecer uma cena do clipe tittanium então, não.
- Você têm um vôo disponível para New York?
- Sairá em 2 minutos, senhor.
- De que portão? - eu perguntei, já batendo o pé de ansiedade.
- Portão F, senhor.
Nem obrigada eu disse. Saí correndo atrás do portão F e atropelando quer quer que estivesse na minha frente. Passei pelos seguranças, a sala de revista de mercadorias, correndo enquanto policiais vinham atrás de mim.
Cheguei na sala de embarque e desembarque enquanto correr já estava se tornando mais cansativo que o normal, e eles estavam me alcançando.
Portão F, plataforma M01. Era aqui. Olhei ainda correndo o relógio e o vôo iria partir exatamente...agora.
Subi a plataforma correndo. O avião já iria partir, o corredor imenso iria ficar vazio, então eu pulei.
Pulei da ponta do corredor buscando chegar a porta do avião. Enfim, cheguei, e não me pediram nada. Apenas entrei como se fosse alguém muito desesperado por um vôo, porém normal.
Mas eu não estava normal. Queria saber da SeuNome. Já estava agoniado querendo saber quanto tempo esse vôo iria demorar.
Em menos de duas horas, eu cheguei.
- Alô Natália?
- Oi....
- Em que hospital vocês estão?
- No do centro.
- Sei qual é....muito bem. - Ah não, ela estava no hospita em que nossa bisavó morrera. Por deus que não tenha acontecido nada com ela.
Peguei um táxi, ainda mal acostumado por andar em Nova York e cheguei ao hospital. Descobri então que ela estara no mesmo quarto de nossa bisavó.
- Oi.... - eu disse enquanto entrava no quarto.
Foi a pior coisa do mundo ver SeuNome toda entubada e respirando através de aparelhos.
Vi Natália sentada em uma poltrona aparentemente desconfortável com os cotovelos apoiados sobre as pernas e as mãos cobrindo o rosto. Imediatamente a ardencia em meus olhos aumentou e comecei a chorar.
Mas, o que fizeram com ela?

sábado, 2 de março de 2013

Quinze - marrying the danger

Cheguei na escola, com meu passe da biblioteca em mãos. Seriam só aulas chatas na terça, e quem me conhece sabe que todas as terças fico simplesmente o dia inteiro. Só não falto pela minha mãe. Entrei, dei meu cartão e Letícia sorriu maliciosamente já sabendo que eu passaria a manhã inteira mergulhada no mundo dos livros. Era apenas isso que me salvava e consegui enfim me tirar do meu mundo ruim. Escolhi ficção científica para começar bem o dia. 
Eram exatas nove e meia da manhã,horário de intervalo. Letícia saíra para almoçar e me deixara aqui, então já estava mergulhada no emu terceiro livro, desta vez, de filosofia. Leitura virou hábito para mim desde muito pequena, então agora não é muito diferente.
Pude ouvir passos vindos do corredor central. Presumi que era Letícia então não me importei e continuei minha leitura atenta, procurando salvar tudo em minha memória e esquecer a bola de neve que estava em minha vida.
- Então… sabia que te encontraria aqui - Uma figura ruiva parou em minha frente, analisando pelos seus sapatos de rasteirinha,  não desconfiara que seria Anne Somehalder nunca, porém, era ela mesma de carne…ou melhor em pele e osso, porque né.
- O que quer comigo mula sem cabeça? - eu disse me referindo ao seu cabelo de fogo.
- mULA SEM CABEÇA? 
- Sim… - eu disse fechando o livro.
- Vim acertar as contas com você…
- acertar contas comigo? - eu disse rindo.
- exatamente..lembra do dia em que te disse que ia pagar caro por ter magoado meu irmão?
- sim.. me lembro, mas ainda não acredito.
Vi Anne abrir sua bolsa e pegar algo, presumi que fosse seu iphone ou algo do tipo. Ela passou por trás de minha poltrona e meus olhos não ousaram a acompanhar com o olhar. Uma pena, pois deveria.
Um vulto branco, foi aquilo que vi. frases giravam na minha cabeça o tempo inteiro…imagens, cenas, como um flashback eu estava revivendo todas aquelas emoções de novo, toda aquela rajada pesada de vendo veio não como uma ventania mas como um raio em minha cabeça. Me atingindo com todas as forças, então eu só.. fechei os olhos e, deixei que o mar me levasse.

Quatorze - Marrying the danger

Eu não podia, pensar em Ian. Mas eu queria pensar. Queria saber o porque daquela reação, o porque de todo aquele drama, e o porque daquela loucura toda. Isso está confuso, demais. Eu o trai, ele ficou com remorso e agora me quer de volta? Pra merda, não vou ficar aturando isso, queria mesmo era estar com Harry agora. Queria poder beija-lo, toca-lo sentir seu perfume grudado em minha roupa....
O sinal tocou me desviando de meus pensamentos, enfim eu poderia ir para casa, dormir, e esquecer por algumas horas tudo isso. Peguei minha mochila no armário e saí apressada, correndo junto com Natália para vermos quem chegava primeiro..é infantil, eu sei, mas me alivia um pouco.
Pude notar Ian nos observando de longe, então quando ganhei de Natalia, almoçei e me despejei em minha cama decidi ligar para Harry.
- Ola!
- Oi meu amor, queria tanto ouvir sua voz....
- HARRY TÁ DE NAMORADA NOVA??? - pude ouvir Elena gritar lá debaixo.
- Manda ela tomar no cu?
- ELENA VAI TOMAR NO CU
- To de saco cheio dela, ela me influenciou a fazer as piores coisas da minha vida, não quero isso.
- Relembrar aquilo no sonho não foi bom pra você, princesa...
- não foi mesmo.
- como está a escola?
- podemos mudar de assunto?
- aquele tal de ian ta te incomodando?
- sim, muito.
- porque?
- ele.....
- ele?
- me quer de volta.
Fim da ligação. Como sou estúpida. Não devia ter falado disso pra ele, agora ele está cheio de raiva de mim por algo que eu não fiz. Ou melhor, fiz no passado mas, não quero Ian de volta nem pintado de ouro.
Fiz os deveres, arrumei a casa e fui dormir bem mais cedo, até porque harry não me ligaria, nem ninguém então antes dormir.
- Eu te amo....você me ouve?
- Ian? Eu te ouço meu amor eu também te amo.
- Quero passar a minha vida inteira ao seu lado meu amor.
- Eu também, minha vida eu te amo, te amei e sempre te amarei.
- Perfeita.
Dito isso, nos viramos e dormimos. Mesmo a noite, seu perfume exalava um cheiro maravilhoso de frutas frescas. Parece surreal, mas não, é real e está exatamente aqui, ao meu lado, em uma cama de frente para mim. Ian somerhalder o amor da minha vida.
Eu ainda não sabia como nem quando esse meu amor lindo e dos sonhos com Ian havia crecido dentro de mim. Acho que ter dado essa ideia foi a melhor coisa que a Elena fez na vida depois de nascer. Isso me ajudou tanto, me mostrou o amor verdadeiro...Ian somerhalder.
Então levantei. Batendo as mãos fortemente sobre os endredons entrelaçados uns nos outros na imensa cama king size.
Esfreguei os olhos limpando sutilmente os restos da noite mal dormida, então pude notar um raio de sol amarelo como o quê, entrando expremido por entre as cortinas black out.
Então decidi que era hora de começar mais um dia, e aturar mais uma carga. Afinal, o que São umas no meio de tantas?